Queridos amigos! Estou retomando o nosso blog após um período de inatividade...pois como quem viaja já sabe...grandes viagens precedem grandes acontecimentos.
Neste espaço de tempo ocorreram mudanças muito significativas em nossas vidas...entre as quais, trocamos de cidade, indo morar na "encosta da serra"...literalmente na borda da Rota Romântica, onde assistimos ao desfile das motos da sacada de nossa casa, rumando em direção à Serra Gaúcha. Em um lugar assim...a inspiração voltou ligeirinho! Para essa mudança acontecer, tivemos que tomar algumas decisões, como vender uma das motos, por exemplo. Resolvemos vender a Hornet para compor o valor que precisávamos na aquisição da nova morada. E assim o fizemos. Minha moto valente, companheira das últimas três viagens, foi vendida para um amigo, que na troca me ofereceu sua CB 500. Negócio feito, cidade nova, casa nova e "cebezinha" na garagem, tocamos nossas vidas.
As primeiras voltas com a CB me surpreenderam bastante...gostei da moto...o motor não tinha a sinfonia de um quatro cilindros, mas não deixava a desejar. E ainda tinha quesitos que considero importantes em uma viagem...tanque grande e grande autonomia e um precioso cavalete. Por um tempo, eu não precisaria "sirizar" para o Luciano lubrificar a corrente.
A ideia inicial era ficar com a CB por um bom tempo, inclusive fazer uma viagem, apresentá-la à Cordilheira, pois fiquei curiosa para saber como se comportaria na altitude. Alem disso queria viajar, ao menos uma vez, sem precisar me preocupar (muito) com a autonomia. Acabei ficando com ela por um ano e meio. O mais longe que fui com ela foi à Santa Maria, participar do MERCOCYCLE. Acontece que em um belo dia, encontramos na Internet, um anúncio de venda de uma FAZER 600, onde o dono aceitava um CB na troca...adivinhem o que aconteceu...
Desde a viagem a Machu Picchu, quando, na altitude, troquei de moto com o Luciano, e pilotei sua Fazer por alguns quilômetros, dali em diante, já sabia qual seria minha próxima moto.
Entramos em contato com o anunciante, marcamos um dia para o negócio, e pronto:
...valeu Clodoaldo, a moto é show!
